Sugestões para um fim-de-semana cultural

Este fim-de-semana, se estiverem por Lisboa, porque não fazer um programa cultural gratuito?

Ficam aqui algumas sugestões:

Museu Berardo, CCB: Todos os dias das 10:00 às 19:00. Sábados até às 22:00. Grátis todos os dias.

Museu da Electricidade, Central Tejo: Terça a Domingo, das 10:00 às 18:00. Exposição permanente grátis todos os dias.

MUDE, Rua Augusta, 24: Terça a Quinta e Domingo, das 10:00 às 20:00. Sexta e Sábado até às 22:00. Exposição de moda e design. Grátis todos os dias.

Museu Gulbenkian, Avenida de Berna: Terça a Domingo das 10:00 às 17:45. Grátis ao Domingo.

E ainda, se gostarem de acordar cedo ao Domingo:

Museu de Arte Antiga, na Rua das Janelas Verdes, Santos: Terça das 14:00 às 18:00. Quarta a Domingo das 10:00 às 18:00. Grátis Domingo até às 14:00.

Não há desculpas para ficar em casa!

Quem é amiga, quem é?

A menina da primeira fila

Quem frequenta ou já frequentou um ginásio sabe certamente ao que me refiro. A menina da primeira fila é um clássico, meus caros, um clássico! Ela está em todas as modalidades: na primeira bicicleta em RPM, com o step coladinho ao do instrutor em Body Step, a dançar pertinho dele nas aulas de Body Jam... almejando por um simples olhar ou um sorriso do seu Adónis! Pensem numa modalidade qualquer, estranha, vá! Ela está lá! Sorridente, proactiva, babada, pronta a transformar em pedacinhos quem ouse aproximar-se da fila da frente e retirar-lhe protagonismo. E isto é aborrecido para os comuns mortais que partilham a aula com ela, pois não conseguem ver metade das coreografias... Mas quem é que quer arriscar e ter um "pequeno acidente"?

Um pequeno "à parte"

Caros(as) amigos(as),

Muito obrigada pelos vossos comentários e pelas mensagens simpáticas que têm enviado sobre o blogue. É muito importante e gratificante para mim saber que acompanham este projecto e é bom ter novidades de quem não vejo há tanto tempo ou não as vezes que gostaria...
Para quem não me conhece, sejam bem-vindos ao meu blogue, espero que gostem! Tenho muito gosto em recebê-los por cá!

A vida é como o snowboard!

Este fim-de-semana fui até à Serra da Estrela desanuviar. Estou a dar os primeiros passos (ou primeiros deslizes, vá) no snowboard e sempre que posso aproveito para dar um saltinho à nossa serra. Não é Andorra, mas dá para desfrutar de uns dias divertidos em boa companhia. Claro que na fase em que estou caio inúmeras vezes, mas cada queda dá-me um novo ânimo para melhorar e desafiar a prancha - no final do dia, apesar das nódoas negras, tinha melhorado bastante a minha prestação e sentia-me muito mais confiante.

Esta ida à neve levou-me a reflectir um pouco sobre a vida e o nosso dia a dia: porque é  que quando nos deparamos com um problema, a tendência é contorná-lo? Porque não enfrentá-lo e tomá-lo como um desafio? Quando caímos na neve também temos duas opções: pegar na prancha e voltar a descer, procurando melhorar a performance para não cair novamente ou, simplesmente, desistir. Se enfrentarmos o problema, ou seja, se pegarmos na prancha, teremos necessariamente de ultrapassar dificuldades: descer novamente a pista e voltar ao movimento que nos fez cair para melhorá-lo. No entanto, no final, evoluímos. Se desistirmos, provavelmente nunca mais vamos aprender os movimentos correctos e, mais cedo ou mais tarde, quando regressarmos à pista, vamos cair.

Por isso, para quê contornar os problemas quando surgem? Porque não, pegar na prancha? É mais complicado, requer coragem e empenho, mas no final, crescemos... evoluímos. E cada pequena conquista, sobretudo se é difícil de alcançar, sabe tão bem!

E que tal um fim-de-semana fora?

Se tiverem uns trocos a mais, que tal pegarem no vosso(a) mais-que-tudo e saírem de casa no fim-de-semana? Como sabem, estamos em época baixa e conseguem-se programas interessantes a preços simpáticos. Dêem uma vista de olhos pelas agências de viagens online, normalmente praticam preços mais baixos. A Netviagens, por exemplo, tem pacotes de estadias em hotéis de 5 estrelas, em Portugal, a partir de 51 Euros por pessoa e na Europa, em hotéis da mesma categoria, a partir de 118 Euros. Já a Exit (Star) propõe fins-de-semana em Portugal a partir de 42 Euros. Aproveitem para desanuviar!

Projectos de Ano Novo

Apesar de já terem passado 20 dias desde o início do ano, ainda não é tarde para falar-vos de um dos mais conhecidos factores de motivação e frustração da nossa sociedade: projectos/resoluções de Ano Novo. E vocês pensam "está louca! Como é que algo tão básico pode ser factor de frustração?". Não, não enlouqueci e o que à partida parece muito básico, pode transformar-se num problema se os projectos não forem concretizados. "Para o ano vou mudar de vida", "Vou emagrecer", "Vou deixar de fumar", "Vou ser mais poupado/a", "Vou fazer aquela viagem que há anos tenho planeada"... Quem nunca ouviu alguém dizer isto na passagem de ano? Agora, imaginem que esse alguém queria mesmo concretizar os seus projectos e, de repente, chega ao fim do ano e tem exactamente a mesma vida, ou chega ao Verão e está ainda mais pesado no que no Natal ou duplicou o número de cigarros que fumava. Como é que se sente? Frustrado, desanimado, desmotivado. Fica triste,  mais irritadiço e pensa que nunca vai conseguir alcançar os obejctivos porque tem azar ou porque não consegue mudar mesmo de vida nem de hábitos.

No entanto, meus caros, é possível combater este sentimento de impotência, o segredo está em pequenas mudanças e algum planeamento. Se querem mesmo concretizar os vossos projectos de Ano Novo, façam uma coisa muito simples e logo no último dia do ano: escrevam! Escrevam o que querem alcançar e certifiquem-se de que é exequível, nada de projectos megalómanos, pois aí de certeza que vão enfrentar muitas dificuldades em concretizá-los. Escrevam objectivos concretos, no vosso bloco de apontamentos favorito, ou numa apresentação de power point no vosso pc com um design atractivo, para que vos dê gozo consultá-los sempre que necessitem. Depois é só pensar mais um bocadinho e escrever pequenas coisas que podem fazer para cumprir os objectivos - nada de sacrifícios, pequenas mudanças apenas, sob pena de vossos projectos não sobreviverem ao Carnaval. Por exemplo, se querem perder peso, seleccionem um dia da semana para comerem tudo o que gostam e vão reduzindo o consumo de doces e fritos nos outros. Privilegiem igualmente actividades ao ar livre, com os vossos amigos ou com o vosso cão - andar a pé faz sempre muito bem!

Se querem ser mais poupados, porque não começar a tomar o pequeno almoço em casa, por exemplo? Ou fazer listas de compras cada vez que vão ao hipermercado ou, sempre uma boa opção: fazer compras nos hipermercados online, onde vão controlando o dinheiro que estão a gastar? As entregas funcionam bem e podem pagar quando receberem as compras em casa e como preferirem, dinheiro ou cartão multibanco/visa.

Vão ver que é muito mais fácil se tiverem controlo sobre as vossas acções. Quando derem por isso já têm menos uns quilinhos ou mais dinheiro na conta no final do mês, consoante o caso. Não são só teorias, acreditem que resulta mesmo, por experiência própria (numa apresentação power point toda catita)!

ZX Spectrum

Meus amigos, POR FAVOR, digam que pelo menos sabem o que isto é. Então não é que num destes dias, em conversa com amigos meus, tive de explicar o que era esse ícone dos anos 80? Quem não se lembra do Bomb Jack, do Alien Destroyer, do Indiana Jones e toda essa miríade de jogos pirateados comercializados na loja da esquina? E o ritual da cassete, que ao fim de (pelo menos) 30 minutos de Load "" (enter) não funcionava?... O ZX Spectrum é um clássico e foi o meu primeiro computador. Era pequenita, mas já vibrava com aqueles jogos todos... By the way, o meu é um 128K igual ao da imagem (sim, ainda o tenho!), já com o leitor de cassetes incorporado!

Bem, mas como o tempo passa e temos de adaptar-nos às modernices, hoje em dia quem reina lá em casa é a PS3. Mas o velhinho Spectrum deixa saudades...

Estar zangado com alguém é pura perda de tempo

Não gostavam de ter uma varinha de condão que permitisse anular os disparates que disseram a alguém? Voltar atrás no tempo e impedirmo-nos de dizer o que na altura parecia ser um conjunto de argumentos importantes e acertados? Pois é, meus amigos, a crua realidade mostra-nos que tal é impossível. E depois do mal estar consumado, como gerimos o nó na garganta, o aperto no coração, o orgulho desmesurado do pós-embate? Quando chegamos a este ponto são necessárias duas atitudes para resolver a situação: coragem e honestidade. Temos que ser corajosos para abordar novamente a questão do conflito (que é sempre difícil) e honestidade connosco e com a outra parte. O que é que queremos realmente? Estamos arrependidos do que dissemos? O assunto era de tal maneira grave que vale a pena estar longe de quem gostamos?

Meus amigos, se gostam da pessoa com quem discutiram, qualquer que tenha sido a razão, não ganham nada em ficar zangados ad aeternum. Há que ter coragem, engolir o orgulho (despropositado, por sinal) e lutar por aquilo que querem. Falem com a pessoa com quem discutiram, peçam desculpa - sim, desculpa, pois mesmo que tivessem razão no início da discussão, muito provavelmente perderam-na quando a situação se degradou - e demonstrem os vossos sentimentos. Há situações muito complicadas na vida, não deixem que pequenas discussões degenerem em algo mais negativo. Além disso, estar zangado com alguém é pura perda de tempo. Já pensaram nos momentos felizes que poderiam ser gozados em conjunto no período em que estão zangados?

Já fizeram alguém feliz hoje?

Fazer alguém feliz hoje em dia não é tarefa fácil. Andamos concentrados na nossa vida laboral, mal falamos com quem está próximo, fixamo-nos nos nossos problemas e fechamo-nos no nosso pequeno mundo. Mas, e se parássemos por momentos, saíssemos da nossa caixinha e olhássemos à nossa volta? Certamente veríamos as pessoas que nos são especiais e que, pensamos nós, "devem estar ocupadas com os seus afazeres". Porém, esta é uma premissa errada, pois nunca saberemos se estão realmente ocupadas se não perguntarmos.

E que tal falar com essa pessoa, dar-lhe atenção, fazê-la sentir-se amada e protegida? Não se esqueçam que se não dissermos que a amamos, ela pode pensar que já não é amada e depois surgem as dúvidas, a insegurança, a distância... Só temos esta vida e amanhã podemos não estar cá para dizer e demonstrar que amamos alguém. Por isso, digam à vossa cara-metade, à família e aos amigos o quanto gostam deles. Pode ser o suficiente para fazer alguém feliz!

E vocês, já fizeram alguém feliz hoje?

Automóveis que se estacionam sozinhos

Não gosto daquela publicidade do automóvel que estaciona sozinho. Havia necessidade de colocar uma mulher ao volante para demonstrar as proezas da máquina e enquanto retoca a maquilhagem? Até parece que... ui, que barulho é este? Está para ali tudo a buzinar, alarmes a disparar... Ai, pobre Alice! Bateu novamente com o carro enquanto estacionava! A rapariga tem azar... Talvez precise de um daqueles carros que se estacionam sozinhos...!

Já pensaram no que vão fazer no fim-de-semana?

Que tal surpreender a vossa cara-metade com um jantar romântico, mesmo em casa?

Não há desculpas se não tiverem dotes culinários, existe sempre um take away ao virar da esquina. O importante é seleccionarem uma boa ementa e criarem um ambiente tranquilo e bem romântico. As velas são uma opção clássica, mas sempre actual. E se tiverem um aroma agradável, ainda melhor (há imensas opções de aromaterapia no mercado, para todas as bolsas). Depois é só esquecer o mundo lá fora e soltar a imaginação...

Para quem (ainda) não tem cara-metade, que tal convidar aquele/a amigo/a especial ou que já não vêem há muito tempo para uma ida ao cinema? É um clássico, mas fica sempre bem!

Somos diferentes, mas assim é que tem piada!

Psicólogos norte-americanos, na área da terapia conjugal, afirmam que numa relação o amor, por si só, não é suficiente. Dizem que é importante saber identificar as diferenças entre os dois, compreendê-las, respeitá-las e saber viver com elas, porque, no limite, todos somos diferentes e temos de viver em sociedade. Saber viver com as diferenças não significa tentar mudar o outro e moldá-lo à nossa medida, passando por cima delas. Nada disso. Tem de existir equilíbrio e negociação. Muitas vezes relações são destruídas por causa das diferenças e cada um dos cônjuges segue a sua vida procurando um novo parceiro e pensando que não vai cometer os mesmos erros, que a relação vai correr melhor. No entanto, vão surgir novamente diferenças, divergências e conflitos, porque enquanto não se compreender que o segredo está precisamente na diferença, o sofrimento persistirá.

Com isto não quero dizer que casais que enfrentem verdadeiras crises sem solução à vista, cujas discussões ultrapassam o domínio das diferenças e onde não exista amor nem sequer respeito pelo outro devam continuar a lutar pela relação. Se o amor por si só não é suficiente, sem amor, nada feito. É tortura! Refiro-me, sim, às relações em que os dois se amam e que discutem porque estão a conhecer-se e a identificar as diferenças. Nesse caso, atirar a toalha ao chão nem sempre é a melhor solução. Não existem relações perfeitas (é um cliché, eu sei, mas verdadeiro)! As relações são um desafio constante que requer dedicação. É necessário "regar a plantinha" (sem interpretações maliciosas, hein!) como diz uma grande amiga minha.
Numa das minhas viagens conheci um casal adorável, que contava com quase 50 (sim 50!!!) anos de vida em comum. Claro que perguntei qual era o segredo, não resisti. Responderam-me: amor e tolerância. Tout court. Por isso, meus amigos, se tiverem discutido com a vossa cara metade por uma questão de diferenças e se a amam, não percam mais tempo a ler este post. Vá, toca a falar com ele/a para fazerem as pazes. A vida a dois não é fácil, mas os bons momentos são realmente muito felizes!

O meu primeiro post...

Alguns anos após ter terminado o curso de Sociologia e de trabalhar noutra área, eis que senti um impulso de regressar às origens e escrever sobre algo que estudei durante cinco (longos) anos - a vivência em sociedade, a forma como nos relacionamos com o outro, os dilemas do dia a dia. E pensei: porque não escrever um blog? Expressar-me livremente e procurar ajudar o outro com pequenos contributos resultantes da minha experiência pessoal e de alguma investigação... E foi assim que surgiu X e Y.

Para além destes contributos, X e Y dar-vos-á várias dicas para ocuparem os tempos livres e as férias. Fiquem atentos!