Quando ouvimos a expressão "sair do ninho", associamos a alguém que sai de casa dos pais pela primeira vez, deixando o conforto do lar para enfrentar o mundo, estudar, casar, emigrar... Mas recentemente constatei que essa expressão pode aplicar-se igualmente a uma qualquer mudança que implique deixar para trás um local onde nos sentimos bem e ao qual já nos habituámos. E se for uma mudança involuntária, pior...
Sair do ninho sem sair de casa levanta toda uma série de questões, abordadas inclusive no livro Quem mexeu no meu queijo?, de Spencer Johnson - obra que recomendo vivamente - em torno do medo da mudança e a forma como lidamos com ela: enfrentando ou contornando/evitando. Embora todos nós a julguemos como um processo necessário à evolução, facto é que quer queiramos quer não a nossa cabecinha entra em ebulição quando confrontados com ela. E é tão difícil desligar do que fica para trás... Não existem procedimentos milagrosos para enfrentar a mudança de forma serena, mas é importante fazer um esforço para procurar os aspectos positivos e descobrir uma nova motivação... caso contrário, dificilmente evoluiremos.
Li o livro faz, 5 anos e está na hora de voltar a ler...é realmente recomendável. A sua questão é importante. Estamos sempre a deixar o ninho!... vida fora.
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