terça-feira, julho 27, 2010

RPM

Hoje enquanto pedalava freneticamente numa aula de RPM à hora de almoço (e rezava para que o sofrimento passasse depressa), dei comigo a pensar: se pessoas que normalmente julgamos terem mau feitio fizessem uma aulinha destas no horário de almoço ou, melhor, logo de manhã, o mundo poderia ser um local bem mais simpático... O cansaço e a libertação de endorfinas são de tal ordem que deixam qualquer um calmo e bem-disposto, mesmo os mais sisudos. Já experimentaram? (Não, não estou a querer insinuar que têm mau feitio, hein...!).

quarta-feira, julho 21, 2010

Leitura recomendada: "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes".

Comecei a ler há algumas semanas um livro inspirador: "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes", de Stephen R. Covey. Ao contrário do que à partida o título possa sugerir, não é um livro sobre e para workaholics. É sim um guia para a organização pessoal (e profissional), com dicas para combater a monotonia, o stress e a desmotivação. Ajuda-nos a reflectir sobre os nossos objectivos e a forma como queremos alcançá-los. Ah, e claro está - a proactividade é o  primeiro "hábito".  Como vêem não sou só eu que a defendo...

sexta-feira, julho 16, 2010

Viver da imagem

O mundo é realmente um grande palco. Todos nós temos papéis bem definidos na sociedade: mãe, irmã, colega, pai, filho/a, etc. e a forma como os desempenhamos acaba por projectar uma imagem no outro, que pode ou não agradar, mas que acaba por definir-nos, etiquetar-nos no meio envolvente: ela é uma boa mãe, ele é um colega irritante, é um pai dedicado, é um filho rebelde, etc.
Porém, algo pernicioso tem vindo a acontecer nas sociedades modernas/consumistas no que toca a verdadeira essência do desempenho dos papéis sociais: a imagem que projectamos propositadamente no outro, a forma como queremos ser vistos. Se for uma imagem baseada em princípios e em valores morais, onde o desempenho do papel importa - mostrar que se é competente, bom colega, boa mãe, etc. - é saudável, mas se for uma imagem baseada em bens materiais ou frustrações individuais, as coisas não correm bem. E isto, meus amigos, é cada vez mais comum e explica muitos dos créditos mal parados por esse mundo fora... e as depressões nos locais de trabalho/escolas quando se tem de lidar com superiores hierárquicos que escondem a insegurança atrás do despotismo e de uma imagem de alguém com "mão firme"...
Confesso que tenho curiosidade em saber durante quanto tempo as pessoas conseguem projectar propositadamente esta imagem criada  e como estará a sua saúde mental ao fim de alguns anos...

sexta-feira, julho 09, 2010

Coruja das Torres

Esta semana vi uma Coruja das Torres (idêntica à da foto) a menos de 5 metros da minha janela do quarto. Era linda e imponente! Foi a primeira vez que vi uma (selvagem) tão perto!
Apesar da aparência exuberante, é um espécime bastante comum em Portugal. Habitam geralmente em rochedos, torres de igrejas, celeiros, troncos de árvores, etc. e alimentam-se de pequenas aves, roedores, anfíbios, répteis, entre outros. Ah, e é uma ave nocturna, claro. O seu voo é tão silencioso que apanham facilmente as presas desprevenidas.
Foi uma experiência tão boa que tinha de partilhar convosco...

quinta-feira, julho 01, 2010

O que queres ser quando fores crescida?

Veterinária! Dizia eu aos 10 anos. E com convicção! Tinha a certeza de que iria salvar muitos animais por esse mundo fora - sim, mesmo naquela idade já pensava nos animais dos parques nacionais de África e afins...
Aos 14, numa sessão de orientação escolar em que tínhamos a responsabilidade de decidir o futuro - Ciências ou Humanidades - chegaram as primeiras dúvidas. O ano não tinha corrido bem a matemática - tinha descido da nota máxima (5 valores) para 4 valores - o que para mim, na altura, foi um enorme desaire. Após ter lido um artigo de imprensa que descrevia as profissões melhor remuneradas (acreditem que nas crianças isso tem muito impacto), decidi que queria ser Juiz ou Analista de Política. E lá segui para Humanidades. Aos 18, já queria ser Psicóloga, para ajudar as pessoas a encontrarem um rumo, mas os exames nacionais levaram-me até à Sociologia. A licenciatura correu bem e terminei o curso com vontade de mudar o mundo. Comecei a trabalhar e acabei por tirar um mestrado diferente da minha formação académica. Continuo a querer mudar o mundo, mas constatei que é muito mais difícil do que à partida parece. E a motivação esmorece... Dou comigo a questionar-me: será que fiz as escolhas correctas? Deveria ter sido fiel ao meu sonho de tenra infância? Ou é apenas uma fase e daqui a nada descubro que afinal é isto que me preenche? Mas não estou a conseguir marcar a diferença...
Creio que todos nós temos estas dúvidas existenciais, mas também acredito que o segredo está na forma como lidamos com elas - Vale a pena resignarmo-nos ou devemos tentar de novo? Começar do zero ou encontrar um equilíbrio entre o que fazemos e o que gostaríamos de fazer? As respostas não são fáceis, mas uma máxima tenho sempre privilegiado: não devemos abandonar os sonhos, pois são o preâmbulo dos projectos...
Quando tiver mais respostas, farei uma adenda a este post!

E vocês, o que querem ser quando forem crescidos?